sexta-feira, 16 de março de 2012

Uma história por um real

Estamos lançando uma campanha inédita no mundo. Precisamos reunir um milhão de amigos que estejam dispostos a fazer uma doação de um real. Isso mesmo, um real! A princípio é apenas o protesto de um artista ferido, machucado, traído, enganado. Tudo isso faz parte da ficção e da realidade. Eu fiz um juramento que terminaria esse trabalho nem que fosse pedindo moedas na feira e eu estou fazendo isso. Humildade? Não sei, talvez seja mais desespero, frustração e vergonha. Mas eu não consigo admitir que um projeto que durou seis anos, que contém o último trabalho inédito de um artista como Rubens de Falco, Jardel Melo e outros que faleceram antes de terminar, fique jogado numa gaveta ou no lixo cultural do país, onde só de um departamento que conserta estradas foram roubados mais de cem milhões de dólares. Eu estou buscando todas as formas possíveis de conseguir os recursos que faltam para concluir o projeto. Se você tiver a coragem de doar um real por um projeto cultural que conta a história dos primeiros 50 anos de Brasília, o sonho de 200 artistas, técnicos e profissionais de diversas áreas faça isso. Estamos preparando um livro negro com letras douradas onde vamos afixar os nomes de todos os doadores e deixar aqui para visitação pública até a posteridade. Cada um real vale um nome, se alguém doar cinco reais pode colocar 5 nomes. Doações: CAIXA ECONOMICA FEDERAL - Ag. 0974 - op. 003 - c/c 00001423-1 e palmas para a cultura brasileira.

Fábula não termina nunca!

O bom de escrever fábula é que os personagens podem fazer qualquer coisa que a gente imaginar. A própria fábula não termina nunca e por isso é infinita enquanto dura. Estamos retomando nossa batalha pelo projeto FÁBULA BRASILEIRA... Era uma vez um cerrado que virou metrópole. Depois do manifesto de rompimento com o mundo, a carga ficou mais leve e a responsabilidade suportável. Reformulamos tudo, estamos refazendo e repensando tudo. Sabemos que não temos nenhum apoio oficial e não vamos nos iludir com palavras vazias de pessoas sem compromisso com a cultura, com a cidade e com a vida. Estamos buscando todas as formas possíveis de apoio que nos permita concluir um lindo trabalho que foi atirado ao lixo pelos governantes e ignorado por grande parte da comunidade cultural. Vamos mostrar que a força de um ideal é muito maior do que a alma pequena dos mendigos do voto. Em 2014 teremos uma oportunidade de mostrar quem é quem.
Aqui o registro de uma cena gravada com os atores Jonas Mello (general Da Mata) e Blota Filho (Dalmo)